Um  Mago é capaz de realizar prodígios. No mundo da magia é possível realizar coisas impossíveis pelas leis naturais, que limitam o resto das pessoas. No Livro da Magia Sagrada de Abramelin, o Mago  poderia se transportar de um lugar para outro. Crowley podia apontar sua varinha mágica e pronunciar algumas palavras mágicas para atear fogo numa lareira. Segundo testemunhos podia usar magia para se transformar em um cão, ou outro animal. Por mais que nos encante ler a respeito das proezas desses magos, a maioria das pessoas no mundo moderno,  não acredita em magia. Apreciamos as apresentações de mágicos nos teatros ou circos, que nos dão a experiência da magica, mas na verdade não esperamos que eles façam o impossível acontecer. Sabemos que tudo se trata de ilusão ou magica. E também não são muitos os que no mundo moderno acreditam como no passado, na idéia de que o mundo é controlado por seres sobrenaturais, cujo poder pode ser subjugado e usado por humanos a fim de alcançar seus objetivos. Porém, ao longo de quase toda a história ocidental, as pessoas acreditaram de fato na magia e confiavam em forças invisíveis e sobrenaturais para exercer poder sobre os outros ou para controlar o mundo natural. As pessoas praticavam a magia para adquirir conhecimento, amor e riqueza, para curar doenças e prevenir-se contra perigos, para prejudicar ou enganar os inimigos, para ganhar guerras, para garantir o sucesso ou a produtividade e para conhecer o futuro. Os métodos mágicos compreendiam muitas das técnicas ensinadas em Ordens Mágickas Ancestrais, como feitiços,  poções, encantamentos e divinacão, bem como rituais e cerimônias minuciosas, destinadas a invocar deuses, demônios e espíritos. A prática da magia ajuda as pessoas a aliviar suas tensões e aflições, pois nada melhor do que controlar o curso de suas vidas.

 




 

 A ORIGEM DA MAGIA

A palavra magia deriva do nome dos altos sacerdotes da antiga Pérsia (o atual Irã), chamados magi. No século VI a.C., os magi eram conhecidos por sua profunda sabedoria e por seus dons de profecia. Adeptos do líder religioso Zoroastro, eles interpretavam sonhos, praticavam a astrologia e davam conselhos aos soberanos a respeito de questões importantes. Quando os magi se tornaram conhecidos nos mundos grego e romano, eram vistos como figuras extremamente misteriosas, senhores de segredos profundos e de poderes sobrenaturais. Ninguém sabia na verdade, exatamente que poderes eram esses (afinal, eram secretos!), mas durante um longo tempo qualquer coisa considerada sobrenatural era tida como criação dos magi e chamada de magia. De fato, o próprio Zoroastro foi muitas vezes chamado de: O inventor da magia.

 

 

Zaratustra ou Zoroastro

É claro que, na verdade, nenhum indivíduo e nenhuma cultura ¡solada inventaram a magia. Os procedimentos mágicos transmitidos de geração em geração ao longo dos séculos, tiveram origem em muitas civilizações, inclusive nas dos antigos persas, babilônios, egípcios, hebreus, gregos e romanos. A tradição mágica evidente, como hoje a conhecemos, deve muito à troca de idéias entre membros de diferentes culturas. Esse contato ocorreu com freqüência cada vez maior após o século 111 a.C., quando o general grego Alexandre o Grande conquistou a Síria, a Babilônia, o Egito e a Pérsia e fundou a cidade de Alexandria, no Egito, destinada a ser o centro intelectual do mundo antigo.

 MAGIA E RELIGIÃO

 Em todas as sociedades antigas, a magia e a religião estavam interligadas. Acreditava-se que havia muitos deuses e espíritos secundários, bons ou maus, que controlavam a maioria das coisas da vida, eram responsáveis pelo sol e pela chuva, pela prosperidade e pela pobreza, pela doença e pela saúde. 0 propósito da magia era agradar ou controlar esses espíritos. Assim como a religião, a magia compreendia rituais e cerimônias que apelavam aos deuses. As pessoas acreditavam que os magos, assim como os sacerdotes, tinham um acesso privilegiado aos deuses. Só que, em vez de adorar essas divindades, os magos lhes pediam, ou até exigiam, favores.

 

 Às vezes os magos apelavam aos deuses simplesmente para obter ajuda quando queriam lançar um feitiço ou proferir uma maldição. Mas muitas vezes também tentavam fazer essas divindades materializarem "em pessoa". Depois de cumprir uma cerimônia especial a fim de convocar ou invocar um espírito, um mago da antiga Babilônia ou do Egito podia ordenar ao espírito que levasse embora a doença abatesse um inimigo ou garantisse alguma vitória política. Era costume ameaçar uma divindade menor com um castigo a ser aplicado por espíritos mais poderosos, caso as exigências do mágico não fossem satisfeitas. Em seguida, o mago dispensaria a divindade, enviando-a de volta para o mundo dos espíritos. Centenas de documentos da antiguidade confirmam que tentar recrutar espíritos era uma atividade comum, na Grécia e na Roma antigas.

Quase todas as formas de magia antiga dependiam do conhecimento prévio dos nomes secretos dos deuses. Pensava-se que muitas divindades tinham dois conjuntos de nomes, os nomes comuns, que todos sabiam, e os nomes secretos, conhecidos apenas pelas pessoas que estudaram as artes mágicas. De certo modo, esses nomes secretos foram as primeiras palavras mágicas. Faladas ou escritas, julgava-se que elas tinham um grande poder, pois se acreditava que saber o nome verdadeiro de um deus tornava o mágico capaz de invocar todos os poderes que o deus representava. Os sacerdotes egípcios davam a suas divindades nomes compridos, complicados e muitas vezes impronunciáveis, para que forasteiros não pudessem aprendê-los com facilidade. Dizia-se que Moisés havia dividido as águas do mar Vermelho ao pronunciar o nome secreto de Deus, com setenta e duas sílabas, que só ele conhecia. E, segundo o escritor grego Plutarco, o nome da divindade guardiã de Roma foi mantido em segredo após a fundação da cidade e era proibido perguntar qualquer coisa a respeito dessa divindade - nem mesmo se era macho ou fêmea -, para que os inimigos de Roma não descobrissem esse nome e invocassem o deus para seus próprios fins.

 

 Cronos

À medida que as civilizações antigas foram entrando em contato umas com as outras, tornou-se cada vez mais comum que os magos de uma cultura "experimentassem" os nomes dos deuses de outras regiões. Alguns dos manuscritos mais antigos com registros de práticas de Magia, redigidos nos séculos III e IV, contêm listas compridas com os nomes dos deuses de muitas religiões, que poderiam ser inscritos em talismãs e amuletos, ou incorporados a feitiços e encantamentos. Um dos encantamentos mais famosos entre os magos gregos e egípcios do século III, supostamente tão poderoso que "o sol e a terra se curvam, humildes, quando o escutam; rios, mares, pântanos e fontes se congelam quando o escutam; pedras explodem quando o escutam", era composto com os nomes de cem divindades reunidos.

 ALTA MAGIA E BAIXA MAGIA

 A magia antiga é muitas vezes dividida em duas categorias - "Alta Magia" e "Baixa Magia" - que podem ser diferenciadas, fundamentalmente, pelos objetivos de seus praticantes.


A Alta Magia, que tem muito em comum com a religião, é motivada pelo desejo de adquirir um tipo de sabedoria inacessível por meio da experiência comum. Quando os Altos Magos (entre os quais figuras notáveis como o filósofo e matemático grego Pitágoras) apelam a deuses e espíritos, têm os objetivos mais elevados. Esperam receber visões proféticas, tornar-se capazes de curar doenças, alcançar o conhecimento de si mesmos ou até se tornarem semelhantes aos deuses.

Muitos sistemas de Alta Magia também ensinam que todo ser humano é uma versão do universo em miniatura (Microcosmo) e continha dentro de si todos os elementos do mundo externo. Ao desenvolver seus poderes interiores de imaginação e de intuição, o Mago tornar-se capaz de provocar mudanças reais (e aparentemente sobrenaturais) no mundo, simplesmente concentrando suas emoções, sua vontade e seu desejo. Mas é importante que se saiba que adquirir os poderes prometidos pela "Alta Magia" é tarefa para uma vida inteira, e até mesmo outras vidas.

 

Muitas outras pessoas se dedicam à magia com objetivos mais imediatos e mais práticos. Querem trazer sorte, riqueza, fama, sucesso político, saúde e beleza. Desejam prejudicar inimigos e conseguir o amor, vencer no esporte, conhecer o futuro e resolver problemas práticos cotidianos. A busca desses objetivos é, em geral, conhecida como "Baixa Magia" - categoria que, popularmente, inclui também ler a sorte, preparar poções, lançar feitiços e usar encantamentos e amuletos. A partir do século IV a.C., centenas ou milhares de homens e mulheres tornaram-se feiticeiros e adivinhos profissionais, oferecendo magia em troca de um pagamento. Embora muitos deles tivessem reputação de fraudulentos, os registros históricos mostram que pessoas de todas as classes sociais consultavam e ainda consultam esses magos profissionais com regularidade, alguns publicamente, outros às escondidas. 

 

A REPUTAÇÃO DA MAGIA 

Em geral, a magia era mais temida do que admirada desde o mundo antigo até hoje. Mesmo quem nada sabe a respeito acredita que pode ser prejudicado ou influenciado pela magia de outra pessoa. Se um político se perde no meio de um discurso ou se alguém ficava doente sem mais nem menos, não é raro supor que a culpa é da maldição de um inimigo. A reputação sinistra da magia tomou impulso por causa de suas ligações com a bruxaria, na imaginação popular. A literatura grega e romana era repleta de descrições muito imaginativas, e muitas vezes apavorantes, de bruxas e de seus métodos desleais. Ericto, uma bruxa criada pelo escritor grego Luciano, do século II, usa partes do corpo humano em suas poções, enterra os seus inimigos ainda vivos e traz cadáveres putrefatos de volta à vida. Embora obviamente se trate de um personagem de ficção (aliás, um personagem inesquecível), Ericto, e outras bruxas como ela, exercem um impacto muito forte na imagem popular da magia e da bruxaria. 

Embora a magia fosse popular entre o público que queria consultar adivinhos e comprar encantamentos e amuletos protetores, as pessoas em posições de poder desconfiavam de astrólogos que prediziam sua morte e de feiticeiros que podiam ser contratados por seus inimigos para prejudicá-los por meio de maldições. Em 81 a.C., o ditador romano Cornélio Sula decretou a pena de morte para "videntes, encantadores e aqueles que usassem a feitiçaria com propósitos malévolos, que invocassem demônios, desencadeassem as forças da natureza (ou) empregassem bonecos de cera com fins destrutivos". Uma série de leis do mesmo tipo foi instituída nos séculos seguintes, de tal forma que, no século IV d.C., todas as formas de magia e adivinhação foram decretadas ilegais no Império Romano. Ao mesmo tempo, a Igreja Cristã, que vinha ganhando poder rapidamente, fez um esforço concentrado para suprimir a magia, tida como concorrente da fé cristã. Decretou-se que todas as formas de magia eram ligadas aos demônios (e, portanto, ao Diabo) e foram proibidas pela lei da Igreja.

 

A Igreja e o Governo continuaram a trabalhar juntos contra a magia, ao longo da Idade Média. No entanto as crenças e os métodos mágicos, sobretudo quando ligados à medicina popular (curas mágicas), continuaram a ser transmitidos secretamente e tornaram-se parte do repertório dos "rezadores" ou magos de aldeia dos séculos posteriores (herbologia).

 MAGIA NA LITERATURA MEDIEVAL

A partir de meados do século XII, a magia começou a ser apresentada de forma muito mais favorável. Primeiro na França e depois na Alemanha e Inglaterra, poetas criaram aventuras maravilhosas, passadas em épocas remotas e repletas de magia, com façanhas de cavaleiros valentes, lindas donzelas e reis heróicos. Esses relatos, hoje conhecidos como "romances medievais", diminuíam as associações negativas existentes entre a magia, os demônios e a bruxaria. A palavra "magia" era muitas vezes evitada e os autores, em seu lugar, usavam "maravilha", "assombro" e "encantamento". Os heróis possuíam espadas que lhes davam força sobre-humana, pratos que se enchiam de comida sozinhos, barcos e carruagens que não precisavam de cocheiro e anéis que tornavam seu usuário invulnerável ao fogo, ao afogamento e a outras catástrofes. Fadas e monstros da mitologia também apareciam com muita regularidade e muitas vezes era uma fada que dava ao herói exatamente aquilo de que ele precisava para concluir a sua missão. Poções, adivinhação astrológica, feitiços e ervas que curavam tinham também um papel de destaque nessas obras épicas. Embora a noção de "magia negra" ainda persistisse, com feiticeiros e bruxas malignos que surgiam de vez em quando, a maior parte desses relatos apresentava a magia de forma positiva e o público gostava tanto de sua leitura quanto nós, hoje em dia.

 

Magia NATURAL 

A magia se tornou novamente respeitável nos séculos XV e XVI, devido à ascensão da "magia natural", que não supõe a ajuda de demônios nem de seres sobrenaturais. A magia natural, uma espécie de ciência na época, se baseava na crença de que tudo na natureza - gente, plantas, bichos, pedras e minerais - estava repleto de forças ocultas, chamadas de "virtudes ocultas". Os Magus Naturalis, hoje mais conhecidos como, Terapeutas Holísticos,  acreditam, por exemplo, que as pedras preciosas contém o poder de curar doenças, afetar o estado de ânimo e até trazer sorte. As ervas tenham virtudes ocultas, capazes de promover a cura, e às vezes bastava suspendê-las acima do leito de um paciente. Até cores e números tem poderes ocultos. Além disso, todos os elementos da natureza estavam ligados entre si, por meios fascinantes, porém ocultos. Os magos naturais têm o desafio de descobrir essas forças e essas ligações e utilizá-las de forma positiva.

 

Mas não é nada simples ser um mago natural sério. É preciso pesquisar, estudar e observar cuidadosamente a natureza. Às vezes a "virtude oculta" de uma substância era revelada por sua aparência. Por exemplo, a erva scorpius (cujo nome deriva da sua semelhança com o escorpião) é tida como um remédio eficaz contra picadas de aranha. Acredita-se que plantas e animais com formatos semelhantes tinham propriedades similares. Porém o mais importante para dominar a magia natural é o estudo da astrologia, pois muitas relações e propriedades ocultas na natureza emanam diretamente dos planetas e das estrelas. A pedra preciosa esmeralda, o metal cobre e a cor verde, por exemplo, possui propriedades oriundas do planeta Vênus. Ciente disso, o Mago natural está apto a usar esses elementos em diversas combinações, na tentativa de afetar áreas da vida "regidas" por Vênus, como a saúde, a beleza e o amor. Usar o metal chumbo, a pedra ônix e a cor negra é um meio provável de produzir o efeito exatamente contrário, pois os três eram regidos por Saturno e ligados à morte e ao abatimento.


Além disso, o praticante precisa ter vastos conhecimentos de anatomia e herbologia, pois curar doenças é um objetivo importante na magia natural, e uma doença provocada por uma influência planetária pode ser curada por uma erva regida pelo mesmo planeta ou, em certos casos, pelo planeta oposto. 0 mago natural é um tipo de mago do mundo natural e um mestre das combinações - um Alquimista que mistura, combina e explora as propriedades ocultas da natureza de modo a alcançar resultados milagrosos e benéficos.

 

Enquanto nos séculos IX ou X uma pessoa respeitável na certa evitaria qualquer ligação com a magia, no Renascimento a magia natural era aceita como uma área de estudo adequada a intelectuais, médicos, sacerdotes e todos que tivessem um sentimento de curiosidade científica. Na E.I.E Caminhos da Tradição  muitas matérias da magia natural - herbologia, astrologia, quiromancia, aritmancia e a preparação de horóscopos fazem parte do nosso currículo de estudos.

 

MAGIA RITUAL 

A possibilidade de invocar espíritos nunca ficou inteiramente esquecida. Entre os séculos XV e XVIII surgiu em toda a Europa, e em vários idiomas, uma série sensacional de livros,, chamados "Grimoires" (inúmeros traduzidos por nós para a língua portuguesa). Em sua maioria, eram escritos de forma anônima ou atribuídos a fontes antigas,  inclusive Moisés, Aristóteles, Noé, Alexandre o Grande e o famosíssimo Rei Mago bíblico Salomão. As vendas e a circulação eram secretas, no início, pois possuir e usar um livro desses era um crime grave. Essas obras ensinavam métodos que supostamente permitiam invocar espíritos e demônios de épocas antigas.

 

Os grimoires prometem magia para todos os fins imagináveis: conseguir amor, riqueza, beleza, saúde, felicidade e fama. Derrotar, amaldiçoar ou matar inimigos. Ou ainda começar guerras, curar doentes, adoecer pessoas sãs, ficar invisível, encontrar tesouros, voar, predizer o futuro e abrir portas sem ter a chave. Não admira que essas promessas tenham tornado esses livros muito populares, sobretudo durante o século XVII, quando edições baratas de certos grimoires se tornaram amplamente acessíveis. Estudantes e sacerdotes, crentes devotados e gente apenas curiosa, todos seguiam as instruções para ver o que acontecia.


Como exigiam cerimônias e rituais complicados, os métodos ensinados pelos grimoires eram conhecidos como "magia ritual" ou "magia cerimonial". Em essência, a magia ritual seguia os mesmos passos utilizados, milhares de anos antes, para invocar deuses e espíritos. Primeiro, o mago traçava um grande círculo no chão, no qual inscrevia palavras mágicas, nomes sagrados e símbolos. Em seguida, se colocava dentro do círculo (que o protegia dos espíritos que ia invocar), pronunciava os encantamentos que fariam surgir o demônio e que garantiriam que seus desejos fossem atendidos. Depois, apresentava suas exigências e mandava o demônio embora. Pelo menos, era isso que se esperava.

Mas, antes que tudo isso pudesse ser posto à prova, haveria semanas, e até meses, de preparação. Segundo muitos Grimoires, todo o aparato usado na cerimônia - velas, perfumes, incenso, a espada usada para traçar o círculo mágico, a varinha mágica - têm de ser "virgens" ou sem uso, além de devidamente consagrados e exorcizados novo em folha. Também não se pode simplesmente comprar as coisas necessárias. Muitos objetos cerimoniais têm de ser moldadas pessoalmente pelo mago. A baqueta mágica tem de ser recém -entalhada, de um galho de aveleira cortado de uma árvore com um golpe de uma espada recém -fabricada. As tintas coloridas usadas para traçar desenhos nos talismãs mágicos têm de ser preparadas na hora e guardadas num tinteiro novo. Além disso, segundo A Chave de Salomão, a pluma usada para desenhar os talismãs tem de ser feita com a terceira pena da asa direita de um ganso. Cada etapa tem de ser cumprida segundo os princípios da astrologia, sob a influência dos planetas adequados, conforme as várias épocas do ano. O Mago também têm de se preparar espiritualmente para a cerimônia mediante uma dieta especial, jejum, banho ritual e outros procedimentos de purificação.

Sem a observância de detalhes, é claro, nada garante que algo irá acontecer durante a cerimônia. Na verdade, as instruções são tão minuciosas, quanto específicas e, em geral, bizarras, com o fito de tornar ao profano quase impossível executar tudo conforme vinha determinado. Não admira, portanto, que, apesar de repetidas súplicas, encantamentos e de toda a sinceridade, os espíritos costumassem não aparecer, exceto, na imaginação de certos praticantes e dos autores de grimoires. Mas  fácil explicar os fracassos: com tantos detalhes complicados, em algum ponto, de alguma forma, tinha de se cometer um engano. Outras vezes mesmo que de forma invisível o magista despreparado, cria vórtices, abre portais inconscientemente, que podem lhe prejudicar muito seriamente. 

A MAGIA NOS DIAS ATUAIS

A crença na magia entrou em declínio em meados do século XVII, quando as pessoas começaram a descobrir maneiras mais práticas e eficientes de enfrentar seus problemas. A química moderna permitiu a criação de novos medicamentos que substituíram os tratamentos criados segundo os princípios da herbologia, da astrologia e da magia natural. Com a ascensão do pensamento científico, as idéias sobre como o mundo funcionava passaram a ser testadas em experiências e o poder das palavras mágicas, feitiços e talismãs foi cada vez mais questionado.

 

Hoje, a idéia de conseguir poderes extraordinários por meio da invocação de espíritos desapareceu na maior parte do mundo moderno. Mas também é verdade que o mundo é hoje mais mágico do que nunca. Coisas julgadas impossíveis, como voar ou conversar com uma pessoa que está do outro lado do mundo, são fatos cotidianos. As aspirações da magia natural - descobrir e controlar as forças ocultas da natureza foram realizadas pela ciência moderna. E, embora os princípios da astrologia tenham sido invalidados, revelou-se, ironicamente, que todas as virtudes ocultas na natureza vieram, de fato, das estrelas, pois agora sabemos que todos os elementos do mundo natural, inclusive nós mesmos, tiveram origem na matéria oriunda da explosão de sóis. Assim como era para os antigos, o universo continua um lugar surpreendente, repleto de maravilhas, cheio de possibilidades impossíveis e de magia.

A magia teatral e literária é mais popular do que em qualquer outra época. Seja na forma literária, seja na forma teatral, a magia confirma a nossa intuição de que há uma "outra realidade". Embora a magia possa não fazer sentido para muitas mentes lógicas, faz muito sentido para as mentes criativas e intuitivas, que funcionam segundo um conjunto de regras distinto da mentalidade profana. O apelo da magia parece aparentemente não ter nada a ver com o fato de ela ser ou não "real". Mas ela é real! A magia pode advir da imaginação e ser originalmente alimentada por ela. Mas em determinado momento ela se torna real, palpável e assustadora para aqueles que estão despreparados para ela. Ela só na aparência é para todos,  mas singularmente é para poucos. Acreditamos que será sempre assim!

 

 
 

1475. Por Botticelli, atualmente na Galeria Uffizi, em Florença.
 

Adoração dos Magos (do título da seção em latim da Vulgata, A Magis adoratur) é o nome tradicionalmente dado ao tema cristão parte da Natividade, no qual os três magos, representados como reis especialmente no ocidente, tendo encontrado Jesus ao seguir a estrela de Belém, colocam aos pés do Menino Jesus presentes deouroincenso e mirra. Eles também o adoram como "rei dos judeus". Este evento foi relatado em Mateus 2:11.

No calendário da igreja, este evento é comemorado no cristianismo ocidental como a festa da Epifania (nos países lusófonos, o chamado Dia de Reis), em 6 de janeiro. A Igreja Ortodoxa comemora a Adoração dos Magos noNatal, em 25 de dezembro. A iconografia cristã expandiu consideravelmente o parco relato dos magos noEvangelho de Mateus, que se passa em Mateus 2:1-11 e o utilizou para sublinhar a questão de que Jesus foi reconhecido, desde o início, como rei de toda a terra.

 


História

Adoração dos Magos.
1495. Tríptico de Hieronymus Bosch, atualmente noMuseu do Prado, em Madrid.
 

Nas primeiras representações, os magos aparecem vestindo roupas persas: calças e chapéus frígios, geralmente de perfil, avançando lentamente com os presentes adiante. Estas imagens adaptaram poses da Antiguidade tardia de bárbaros se submetendo ao imperador romano, presenteando-os com ramos de ouro. Elas também estão relacionadas com as imagens de portadores de tributos de várias culturas mediterrâneas e do Oriente Médio desde muitos séculos antes. As representações mais antigas são das pinturas nas catacumbas e relevos nos sarcófagos, no século IV. As coroas apareceram pela primeira vez no século X, principalmente no ocidente, onde o penteado já perdera, na época, qualquer traço oriental na maioria das vezes[1].

As imagens bizantinas posteriores geralmente mostram pequenos chapéus quadrados, cujo significado é contestado. Os magos geralmente são da mesma idade até este período, mas então a ideia de mostrar as três idades do homem foi introduzida: um exemplo particularmente belo pode ser visto na fachada da Catedral de Orvieto. A cena foi uma das mais importantes dos ciclos daVida da Virgem e também da Vida de Cristo.

Ocasionalmente, a partir do século XII, e com muita frequência na Europa Setentrional a partir do século XV, os magos também começam a representar as três partes conhecidas do mundo: Baltazar é geralmente mostrado como um jovem africano ou mouro, enquanto que o velho Gaspar recebe traços ou, mais frequentemente roupas, orientais. Belchior representa a Europa e tem meia-idade. A partir do século XIV, grandes comitivas aparecem seguindo-os, os presentes também passam a ser guardados em espetaculares exemplares de ourivesaria e as roupas dos magos recebem cada vez mais atenção[1]. Por volta do século XV, a "Adoração dos Magos" se torna em geral a peça de coragem do artista, onde ele pode mostrar sua habilidade com cenas complexas e lotadas, envolvendo cavalos e camelos, mas também com diversas texturas diferentes: a seda, as peles, jóias e ouro do grupo dos reis magos contra a madeira do estábulo, a palha da manjedoura de Jesus e a roupa humilde de José e dos pastores.

A cena geralmente inclui uma grande diversidade de animais também: o touro e o jumento da cena do nascimentoi geralmente continuam ali, mas há também cavalos, camelos, cachorros e falcões dos reis e sua comitiva, além de outros animais, como pássaros nas traves do estábulo. A partir do século XV, a "Adoração dos Magos" passou a ser geralmente representada com a Adoração dos Pastores, a partir do relato de Lucas 2:8-20, uma oportunidade de trazer ainda mais diversidade humana e animal; em algumas composições (trípticos, por exemplo), as duas cenas aparecem em pontas opostas ou como pendentivas da cena central, geralmente o Nascimento de Jesus.

A "Adoração dos Magos" no berço ou manjedoura é geralmente o tema central, mas também a sua chegada, chamada de Procissão dos Magos, também aparece no fundo distante de uma cena da Natividade ou como um tema separado. Outros temas incluem a Viagem dos Magos, onde eles e, talvez, sua comitiva são as únicas figuras, e as relativamente incomuns cenas do encontro com Herodes, o Grande e o chamado "Sonho dos Magos.

A utilidade do tema para a igreja e os desafios técnicos envolvidos na sua representação artística tornaram a "Adoração dos Magos" um tema favorito da arte cristã: principalmente a pintura, mas também a escultura e mesmo a música (como a ópera de Gian-Carlo Menotti Amahl e os Visitantes Noturnos).

 

Representações na arte

 

Centenas de artistas já representaram a "Adoração dos Magos". Entre eles estão BoschBotticelliDürerGiottoFra AngelicoLeonardo da VinciMantegnaMurilloPerugino,RubensRembrandt e Velazquez.

 
 
 
 

 

Galeria

 

Grandes Magos e Bruxos da historia da humanidade
 

 

Agripa

 

Heinrich Cornelius Agripa foi um mago que viveu na Renascença. Nascido Heinrich Cornelius, perto deColônia, Alemanha, em 1486, ele adaptou o nome de Agripa em homenagem ao fundador de sua cidadenatal. Trabalhou como médico, advogado, astrólogo e com curas através da fé. Mas fez tantos inimigosquanto amigos e foi acusado de feitiçaria. Em 1529, publicou um livro chamado Sobre a Filosofia Oculta,valendo-se de textos hebraicos e Gregos para argumentar que a melhor maneira de chegar a conhecer aDeus era por meio da magia. A Igreja declarou-o um herético e o prendeu. Morreu em 1535. Agripa foiuma das inspirações de Wolfgang Goethe para escrever a peça Fausto, na qual um homem de ciência fazum pacto com o diabo.

 

Os 3 Magos: Baltazar, Gaspar e Belchior

 

São Mateus conta-nos como 3 magos e astrólogos do oriente, empreenderam uma enorme viagem emvirtude das suas crenças místicas, viagem essa que ficaria para sempre inscrita na historia da humanidade.Inspirados por uma profecia que falava do nascimento do filho de Deus neste mundo, e guiados pelo sinalcelestial que anunciava essa vinda de Cristo a este mundo, (a estrela de Belém), os astrólogos, (usando oscálculos da ciência astrológica), empreenderam uma longa peregrinação até ao local do nascimento deJesus. Pelo caminho acabaram sendo contactados por Herodes, que astutamente procurou através delessaber a localização de Jesus para o assassinar. Ignorando as intenções de Herodes, conseguiram encontrarJesus e testemunhando o seu nascimento, oferendaram-lhe presentes cheios de significado místico.Oferendaram ouro - que simboliza a luz do Sol, ou o espírito de um Deus - , assim como incenso - quesimboliza o mundo dos espíritos e o dom dos profetas - , bem como Mirra - que simboliza o reino dosmortos e a imortalidade. Logo nessas 3 oferendas, estavam simbolizados e profetizados os destinos deJesus: 1- receber em si o espírito do filho de um Deus; 2- ter o dom de contactar com o mundo dosespíritos, conseguindo assim profetizar e operar milagres; 3- vencer a morte, alcançando a imortalidade.Depois de ter realizado as oferendas, nessa mesma noite os 3 magos foram visitados por um anjo de Deus,que lhes pediu que abandonassem Belém por um caminho discreto, a fim de escapar a Herodes e mantersecreta a localização de Jesus. Os magos assim o fizeram, e seguindo a instrução do anjo, contribuírampara salvar a vida do menino Jesus ás mãos do sanguinário Herodes. Assim São Mateus revela umconjunto de informações interessantes. São Mateus descreve com Deus também faz a suas mensagenschegar aos homens através das estrelas. São Mateus também nos revela que os magos podem lidar com omal, (como lidaram com Herodes), para fazer o bem,(como o fizeram quando ocultaram a localização deJesus). São Mateus também revela que aquele que opera as artes da Magia e da Astrologia, pode contactarcom anjos e cumprir a missão de Deus, apesar de lidar com as forças do oculto. Os 3 magos, ficaramassim eternizados na historia da humanidade e são talvez os magos mais famosos do cristianismo.

 

 

 

Alberico Grunnion

 

Este nome deve ter sido inspirado pelo de Alberico, o poderoso bruxo do poema épico germânicoNibelungenlied (A Canção dos Nibelungos). O poema é um registro mítico de um evento histórico - avitória dos hunos sobre o reino da Burgundia (hoje parte da França), em 1437d.C.

 

Aleister Crowley

 

(12 de outubro de 1875 – 01 de dezembro de 1947) foi um controverso ocultista britânico,fundamentalmente conhecido pelo tarô que chama pelo seu nome. Mas muito mais que isso, Aleister foi ofundador da doutrina de Thelema. Conheceu Fernando Pessoa, comummente reconhecido como brilhantepoeta, contudo outro grande astrólogo e ocultista.O trabalho de Crowley influenciou Paulo Coelho.Edward Alexander Crowley nasceu quase à meia-noite do dia 12 de outubro de 1875, em Warwickshire,Inglaterra, filho de um rico cervejeiro, membro fervoroso de uma seita cristã, das mais puritanas e queimpunha á família toda a austeridade e o rigor de uma educação fundamentalmente religiosa. Aos quatroanos, Crowley lia a Bíblia e aos seis, era um exímio jogador de xadrez. Ingressou no Trinity College,
onde aprendeu hebraico, grego e latim, demonstrando um elevado intelecto. Na mesma época, começou ainteressar-se por ocultismo. Abandonou o colégio em 1898, ano em que foi admitido na Ordem Herméticado Amanhecer Dourado, onde foi iniciado em Magia Cerimonial e Cabala. Aleister publicou entretantovários textos e poemas que foram considerados ofensivos e pornográficos. Essas publicaçõesescandalosas, a sua vida sexual publicamente desregrada e a inveja provocado pela sua rápida ascensão daAurora Dourada valeram-lhe muitos conflitos, antipatias e conflitos pessoais. Aleister adquiriu umapartamento em Londres usando o nome de Conde Vladmir Svaref, onde construiu um Templo. Diz alenda, que certa noite, no Templo Negro, Aleister , envergando trajes cerimoniais, invocou espíritosutilizando o pentagrama mágico com seu círculo traçado no chão.Dizem que 316 demônios apareceram aAleister. De todos os livros que entranto escreveu até 1911, destacou-se o Liber 333, que impressionou olíder da Ordo Templi Orientis (O.T.O.), na Alemanha, ordem que se auto-proclamava legítima herdeirados Cavaleiros Templários. Crowley foi nomeado representante da OrdoTempli Orientis para os países delíngua inglesa. Em 1920, fundou a Abadia de Thelema, na localidade de Cefalu, na Sicília, Itália. Embreve, suspeitas de atividades escandalosas e boatos sobre missas negras e orgias de sangue levaram a suaexpulsão do local, por Mussolini, em 1923. Crowley não só envolveu-se com mulheres, mas também comdiversos homens. Viveu com um dos seus colegas de universidade uma relação que ele mesmoreconheceu ser similar à de "marido e esposa", mas acabou optando pelo caminho da busca doconhecimento mágico em detrimento da amizade em questão. O envolvimento de Crowley com drogasdeu-se, a princípio, por conta do consumo de morfina para fins terapêuticos, uma vez que ele sofria deasma. Incentivado por Alan Bennett passou a utilizar drogas para finalidades ritualísticas, umadependência que apenas no fim da sua vida acabou por superar. Outro aspecto marcante de sua biografiarefere-se à vida sentimental. Na sua vida existiram duas esposas oficiais e muitas amantes, as chamadasmulheres escarlates, todas elas parceiras de Crowley e sacerdotisas nas suas operações mágicas. Crowleyutilizava as mulheres como médiuns, como ponte entre este mundo e o mundo dos espíritos. Dos seusfilhos, somente a primeira, do primeiro casamento, sobreviveu. O seu nome era Nuit Ma Ahathoor HecateSappho Jezebel Lilith Crowley, um panteão que reúne alegorias representativas de Justiça, Amor, Beleza,Face Negra da Lua, Poetisa, Adoradora de Ba'al e Rainha dos Demônios e dos Mundos Infernais. QuandoCrowley morreu, Lilith recusou o legado literário ocultista de seu pai. Entre outros epítetos, todos auto-atribuídos, Crowley foi chamado: Perdurabo (em latim, "Eu perdurarei até o fim"), Parzival, Baphomet ,Deus est Homo, "O mago das mil faces", "A Grande Besta", ou ainda, como queriam seus detratores, "Ohomem mais perverso do mundo". De acordo com a filosofia thelêmica de Aleister, o ser humano possuiuma condição divina, condição da qual foi afastado. Os gnósticos defendem que o homem foi afastadodessa condição pela encarnação, ou seja, desde o momento em que o homem foi forçado a encarnar numcorpo físico. Ao contrário, Crowley defende que o homem apenas foi afastado dessa condição por via danão-conscientização dessa natureza. Essa falta de consciência seria mantida por uma série decondicionalismos inibidores, dentre os quais podem-se citar o conceito de pecado enquanto restriçãoartificial dos impulsos naturais. Assim, cabia ao ser humano caminhar num processo de profunda auto-consciência, ate entrar em contacto com o mundo divino e assim reassumir a sua verdadeiranatureza.Segundo Crowley um dos caminhos desta busca pelo auto-conhecimento passava pelaexperimentação dos próprios limites. Mas essa experimentação, que por muitos podia ser vista como meralibertinagem ou imoralidade Para Crowley, a Magia é «a arte e a ciência de causar Mudanças com oDesejo»
 
 
 
Alex Sanders
 
 
 
Alex Sanders nasceu a 6 de Junho de 1926 e faleceu a 30 de Abril de 1988. Sanders foi proclamado pelosseus seguidores como o «Rei das Bruxas».Alex Sanders nasceu em Inglaterra, e reza a lenda que ele foiiniciado nas artes da bruxaria pela sua avó. Diz-se que o episodio sucedeu quando Alex, ainda em criança,encontrou acidentalmente a sua avo no centro de um circulo mágico, nua e praticando as suas artesesotéricas. Há quem diga que foi nesse momento que a avó de Alex, apercebendo-se da sua presença, oacolheu no ritual e assim o iniciou nas artes da bruxaria. Alex Sanders estudou e trabalhou como analistaquímico num laboratório em Manchester, onde conheceu Doreen Valiente, uma colega de trabalho comquem viria a casar aos 21 anos. O casamento durou apenas 5 anos, e dele resultaram 2 filhos.Depois dodivorcio, Alex Sanders começa a estudar e a praticar Magia através do Caminho da Mão Esquerda,havendo lido os trabalho de Abramelim, o Mago.Nessa fase da sua vida, consta que Alex Sanders tevevários relacionamentos sexuais, tanto com homens como com mulheres. De alguma forma dizia-se que Alex Sanders tinha uma forma inexplicável de atrair irresistivelmente pessoas que o sustentassemfinanceiramente. Ao longo dos seus estudos e no decorrer dos anos 60, Sanders chega a fundar direta ouindiretamente mais de 1.000 convens de bruxos e bruxas que seguiam fiel e atentamente o seu trabalhomístico. Por tudo isso, ele foi eleito pelos seus pares como o «Rei das Bruxas».Em 1967 Sanders casa-secom Maxine. Sanders conhecera Maxine no decorrer da década de 60 e iniciou-a na bruxaria.Depois decasar, ambos dedicaram-se ao ensino da bruxaria.
 
 
 
 
 
Balaão
 
 
 
Personagem descrito na Torah Judaica ou Velho Testamento Cristão, em Números 22. Sobre Balaão sabe-se que foi consultado pelo Rei dos Moabitas, pois os Judeus tinham acampado em terras de Moabe, o quedeixara o Rei muito apreensivo quanto ás intenções dos Hebreus. Temendo uma invasão ou umaocupação dos seus territórios, o monarca contrata os serviços do mago Balaão, que mandou chamar paraamaldiçoar os Israelitas. Apos ter recusado o trabalho de magia uma vez, mas confrontado com aimparável insistência do monarca, Balaão recebeu pela ultima vez os emissários do rei Balaque, e pediuque eles dormissem na sua morada e aguardassem uma resposta pela manhã, pois ele consultaria Deus.Balaão conversa com Deus e este ordena-lhe que não pronuncie o encantamento de maldição contra opovo de Israel. Balaão atendeu prontamente às ordens e mandou os emissários de volta ao Rei.Contudo,Balaque não desistiu e mandou outros emissários, reforçando o seu convite com promessas de grandes e opagamento de elevadas recompensas financeiras. Balaão aceita então o convite, apenas para de cada vezque o rei encomenda uma maldição, Balaão transformar os pedidos de desgraça em bênção. Furioso, o reipergunta porque motivo o mago estava fazendo o contrário daquilo para que estava sendo pago, e Balãorespondeu que um mago apenas pode fazer o bem ou o mal com a autorização de Deus. Este mago, acabasendo a justificação de todos os magos e foi inscrito na palavra de Deus.
 
 
 
Circe
 
 
 
Da mitologia grega, feiticeira, filha do deus Hélio e da nereida Perseis. Vivia na ilha de Eéia, quepossivelmente ficava na costa oeste da Itália. Com poções e encantamentos, Circe era capaz detransformar seres humanos em animais
 
 
Eliphas Lévi
 
 
(Alphonse Louis Constant, Zahed, 1810-1875) Esoterista, cabalista e autor francês. Chegou a ser diácono,porém foi expulso do seminário, devido ás suas tendências e condutas demasiadamente liberais, assimcomo por demonstrar um invulgar interesse pelas ciências ocultas. Foi iniciado da Societas Rosicrucianain Anglia. Esteve ligado e vários movimentos de natureza maçônica, onde chegou a mestre.
 
 
Fernando Pessoa
 
 
comummente reconhecido como brilhante poeta Português, contudo grande astrólogo e ocultista, do qualse diz ter previsto a data e hora da sua própria morte com infalível exatidão, tão infalível quanto a mesmaprevisão se veio a verificar. Há quem também defenda que todos os seus heterônimos foram criados comfundamento em ensinamentos cabalísticos, sendo que outros defendem que os mesmos heterônimosforam criados com base em processos espiritistas, sendo que na verdade os heterônimos de FernandoPessoa eram pessoas que existiram de verdade e que eram espíritos consultados pelo poeta e sobre osquais Fernando Pessoa escreveu. Tanto uma como outra versão, defendem em uníssono que aspersonagens heterônimas de Fernando Pessoa possuíam um fundamento tão realista devido a seremespíritos que, na realidade, existiram mesmo e foram consultados pelo poeta. Fernando Pessoa possuíaligações com o ocultismo e o misticismo, salientando-se a Maçonaria e a Rosa-Cruz (embora não seconheça qualquer filiação concreta em Loja ou Fraternidade destas escolas de pensamento), havendoinclusive defendido publicamente as organizações iniciáticas, no Diário de Lisboa, de 4 de Fevereiro de1935, contra ataques por parte da ditadura do Estado Novo. O seu poema hermético mais conhecido eapreciado entre os estudantes de esoterismo intitula-se "No Túmulo de Christian Rosenkreutz".Conheceuo famoso ocultista Aleister Crowley, assim como a maga alemã Miss Jaeger que passou a escrever cartasa Fernando assinando com um pseudônimo ocultista.
 
 
 
Francis Bacon
 
 
(1561-1626) Filósofo, Jurisconsulto e Estadista inglês. Um dos fundadores do Método Experimental . Foiao mesmo tempo, um importante ocultista, na figura de uma das principais figuras da Autêntica OrdemRosa-cruz.
 
 
 
Franz Hartmann
 
 
(1838-1912) Ocultista, teosofista e médico alemão. Eminente membro da Santa Igreja Gnóstica daAlemanha. Depois de viajar pela Europa e a América, desenvolveu suas faculdades psíquicas com aparanormal Katie Wentworth. Depois, uniu-se com H.P. Blavatsky, de quem foi discípulo na SociedadeTeosófica. Em 1888 fundou na Alemanha a Ordem Rosa-cruz Esotérica.
 
 
 
 
Fulcanelli 
 
 
Pseudônimo de um misterioso alquimista contemporâneo desaparecido depois da Liberação Francesa pósSegunda Guerra Mundial. Autor de importantes trabalhos alquímicos, publicados através de EugeneCanseliet, única pessoa que o conheceu pessoalmente.
 
 
 
Grosche
 
 
 
em 1926, Grosche fundou a ordem Fraternitas Saturni. A Fraternitas Saturni reconhece Aleister Crowleycomo um profeta e professa a Lei de Thelema de uma forma modificada. Diz-se que a Fraternitas Saturniainda atua na Alemanha, Canadá e outros países. Este sistema é desenvolvido por uma fraternidadechamada "Fraternitas Saturni". Nesta ordem é praticado um sistema mágico denominado MagiaLuciferiana. O sistema esotérico de Magia Luciferiana praticado na ordem que Grosche fundou foi beberao sistema mágico da ordem Ordo Templi Orientis ,(O.T.O.), sendo centraliza suas práticas em magiasexual e em magia ritualística. A diferença principal em relação a O.T.O. é que, enquanto esta busca afusão do indivíduo com a energia criadora, elevando o individuo a um estado superior, a FraternitasSaturni busca elevar o espírito humano não a um estado superior mas sim a uma permanente condição deDivindade, representada por Lúcifer.
 
 
 
 
Hengisto de Woodcroft
 
 
 
 
Este mago é ou recebeu seu nome em homenagem ao rei saxão da Inglaterra. O rei Hengisto e seu irmãoHorsa - seus nomes vêm de palavras em alemão para "garanhão" e "cavalo" - chegaram à Inglaterra em449a.C., com mercenários, para ajudar o rei Vortigern a derrotar a rebelião dos Pictos e dos Celtas daEscócia. No entanto, começaram sua própria rebelião. Hengisto fundou o reino de Kent. É provável que onome Woodcroft seja simplesmente um dos que a J.K. descobriu num mapa e gostou. Em Peterborough,na Inglaterra, ao Norte de Kent, existe o Castelo Woodcroft, lugar famoso por seus assassinatos efantasmas
 
 
 
 
John Dee
 
 
 
Viveu no Séc XVI/XVII, foi conselheiro particular da rainha Elizabeth I, e também exerceu vários ofícioscientíficos: foi matemático , astrônomo, astrólogo, geógrafo. Contudo, John Dee ficaria famoso pelos seustrabalhos no campo da alquimia e do oculto. Ele foi um dos homens mais cultos e instruídos de seutempo, e antes dos 30 anos já era professor na Universidade de Paris . Dee , de forma muitorevolucionária, (até para os dias de hoje), trabalhou tanto no mundo da ciência como na arte da magia.Dee, ultrapassando o pudor que os cientistas geralmente revelam relativamente ao mundo espiritual,acreditava que tanto a ciência como a magia eram formas diferentes e validas de abordar e estudar amesma realidade: toda a criação de Deus, desde o mundo terreno ás esferas celestiais. Este brilhantecientista estava profundamente imerso na filosofia hermética e na chamada magia Angélica e devotou aúltima terça parte de sua vida quase que exclusivamente a este tipo de estudo. John Dee deu inicio a umprocesso mediúnico com a finalidade de contactar e falar com anjos através do uso de um "scryer" ou umcristal, que agisse como um intermediário entre ele e os anjos. Dee teve sucesso nessa tentativa decomunicação, e segundo disse, os anjos ditaram-lhe muitos livros que escreveu sobre o assunto. SegundoDee, os anjos transmitiram-lhe uma língua Angélica que na falta de melhor palavra, ele denominouEnochiana. Dee sujeitou muitos voluntários ás suas sessões de comunicação com os anjos, contudo logodescobriu que este tipo de comunicação podia ser perigosa, pois muitas das pessoas que entraram emcontacto com as esferas celestes através dos cristais , ou se fecharam nas suas casas para nunca mais sair,ou simplesmente enlouqueceram completamente. Aparentemente o elevado grau de consciência dasentidades angélicas, pode afetar uma mente humana normal danificando-a. È no fundo um risco que estetipo de operação podia acarretar, pois colocar um espírito angélico em contacto direto com uma mentehumana é como tentar enfiar um elefante por um buraco de uma agulha e a mente humana corria o riscode não suportar o grau de impacto advindo da assimilação de inteligências tão mais vastas. Dee assimdescobriu que este tipo de comunicação apenas poderia ser praticada diretamente por fortes médiuns enão por pessoas comuns.
 
 
 
Lilith Aquino
 
 
 
Patricia Sinclair adaptou o nome de Lilith Aquino depois de se casar com Michael Aquino, uma das altasfiguras da Igreja de Satã, uma instituição fundada por Anton Szandor LaVey em 1966. Antes de entrar noculto de Lavey, Lilith Aquino foi modelo e depois de abandonar essa atividade, tornou-se proprietária deuma livraria dedicada ao oculto. Depois disso ela ingressou na igreja de Satã e acabou assumindo umpapel de elevado perfil no culto. Em 1975 ocorre uma cisão na igreja, e Lilith Aquino juntamente comMichael Aquino abandonam o culto o torna-se membro fundador do Templo de Set. Lilith Aquino casacom Michael e assume também o cargo co-Grande Mestre da Ordem do Vampiro, uma ordem pertencenteao Templo de Set.
 
 
 
 
Marie Leveau
 
Marie Laveau foi mais famosa rainha Vodu da América do Norte. Ela e a sua filha, Marie Laveau II,foram as figuras mais poderosas e influentes do mundo oculto em Nova Orleães durante os Séculos XIX eXX. Marie Levaeu ensinou a praticou a sua religião vodu, fazendo uso de poderes mágicos para tratar deassuntos de amor, questões sociais, assuntos de negócios, problemas com inimigos e questões sexuais.Marie Laveau era filha ilegítima de Charles Laveau e Marguerite Darcantrel, tendo nascido em NovaOrleães em 1794, e foi considerada uma mulher de cor livre. Marie não era negra, era uma bela mulata oucrioula, descendente de uma mistura de sangues negros, brancos e indianos. Marie Laveau casou-se aos 4de Agosto de 1819 com Jacques Paris, um rico agricultor que era também um homem de cor livre.Elesviveram numa casa que era parte do dote de Charles Laveau, seu pai. Contudo,Paris acabou abandonandoMarie e retornando a Saint Dominique. Marie Leveau ultrapassou o abalo, socialmente adaptou o titulo deviúva Paris e arranjou emprego como cabeleireira. Nessa profissão, trabalhou para as mais ricas mulheres,tanto brancas como crioulas de Nova Orleães. Não se pode negar que nessa altura, talvez tenha ficado asaber de alguns dos mais íntimos segredos da alta sociedade branca e crioula, o que a muito ajudou na suacarreira de sacerdotisa Vodu. Em 1826, Marie junta-se a Christopher Duminy de Clapion , que tal como oseu primeiro marido, era também de Saint Dominique. Embora nunca tenham casado, Marie teve 15filhos deste relacionamento. Foi então que abandonou a carreira de cabeleireira, e dedicou-se inteiramenteao sacerdócio Vodu. Ela dedicou todos os seus esforços para ser a Rainha Vodu de Nova Orleães.Rapidamente circularam rumores de rituais vodu secretos, em que se adorava uma serpente chamadaZombie, e nos quais se praticavam danças, se realizavam orgias nas quais abundavam a bebida e o sexo.Tais rumores apenas atraíram ainda mais o numero de freqüentadores dos cerimoniais Vodu. Curioso éque um terço, (ou mais), dos adoradores desta religião eram brancos, que freqüentavam os rituais eprocuravam Marie desejosos de poder para reaver um amor perdido, para ter um novo amante, para levaruma nova mulher ao leito, para eliminar um sócio nos negócios, ou mesmo para destruir um inimigo. Emmeados de 1830, haviam inúmeras rainhas vodu lutando entre si para serem a rainha do Vodu e assim ganharem controlo sob todo o movimento religioso da área. Mas Marie Laveau arrasou com toda aconcorrência. Uma das suas vantagens, era que Marie era Católica, e integrou vários elementos dareligião crista nos seus rituais, o que lhe permitia apresentar espetaculares cerimoniais que conquistavamseguidores tanto entre negros, como entre crioulos, como entre brancos. Marie chegou mesmo a abrir assuas cerimônias ao publico. Marie também convidou inúmeras pessoas e instituições a assistir aos rituais,tendo-o feito com a imprensa, a policia, etc… Ela chegou mesmo a abrir portas a todos os sedentos desensações proibidas, cobrando pelo acesso, o que tornou o Vodu bastante lucrativo pela primeira vez.Diz-se que o espírito empreendedor da Maria foi ainda mais longe, quando chegou a organizar rituaissecretos onde se realizavam orgias para homens ricos que procuravam belas negras, voluptuosas crioulase lindas mulatas. A seu tempo, o seu acesso aos mais íntimos segredos da alta sociedade conseguidosatravés das suas orgias, aliado á sua grande sabedoria mística e conhecimento sobre feitiços, emcombinação com a sua grande beleza, reconhecida fogosidade e personalidade marcante, fizeram deMarie Leveau a mulher mais poderosa de Nova Orleães. Brancos de todas as classes procuravam a ajudadela para todo o tipo de assuntos, enquanto que muitos na comunidade negra e crioula viam-na como umalíder. Juízes e políticos brancos chegaram a pagar-lhe mais de 1.000 Dólares, (uma grande soma dedinheiro, na altura) , para ganhar eleições, enquanto que brancos de outras condições sociais maismodestas lhe pagavam 10 dólares por um pó de amor. Aos negros, ela ajudava livremente. Visitar MarieLaveau tornou-se moda, era «chique». Em 1869, aos 70 anos, Marie anunciou que se iria reformar. A suafilha, continuou a sua obra, sob o nome de Marie Laveau II, sendo que a seu tempo, a lenda da mãe e dafilha de acabaram por misturar, um pouco devido á fenomenal semelhança física entre ambas. Foi acontinuação de uma dinastia que a sua filha, Marie Laveau Clapion optou por fazer perpetuar de sua livrevontade, seguindo assim os passos da sua mãe.
 
 
 
Merlim
 
 
É considerado um dos mais sábios magos que já existiram, um bruxo-mestre. Dizem que foi conselheirodos reis britânicos Vortigern, Uther Pendragon e Artur. Embora a lenda possa ter se baseado em alguémque tenha existido de fato, o Merlim que conhecemos é um personagem tirado da fantasia. Por exemplo,alguns dizem que foi ele quem colocou no lugar as pedras de Stonehenge. Outros dizem que ele possuía odom da profecia porque vivia ao contrário, do futuro para o passado, e portanto já tinha visto o futuro.Merlim é mais conhecido como o mentor do rei Artur.
 
 
 
Miriam, A Judia
 
 
Uma das mais famosas bruxas dos tempos antigos. Irmã de Moisés, dizia-se que fora instruída pelopróprio Deus. Muitos trabalhos importantes de alquimia são atribuídos a ela. Também conhecida pelonome de Maria.
 
 
 
Morgana
 
 
Foi uma feiticeira poderosa da mitologia britânica, especialmente dotada nas artes da cura. Merlim foi seututor e, algumas vezes, é dito que ela era meia-irmã do rei Artur. Apesar disso, sempre rivalizou comArtur. De acordo com algumas lendas, ela viveu no Estreito de Messina
 
 
 
Nostradamus
 
 
 
Michel de Nostredame, mais conhecido sob o nome de Nostradamus, foi um Farmacêutico/ Medico daRenascença que praticava a astrologia e a alquimia (como muitos dos médicos do século XVI). Nasceuem 14 de dezembro de 1503 em Saint-Rémy-de-Provence; sofrendo de Epilepsia psíquica, de gota e deinsuficiência cardíaca, morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de um edema cárdio-pulmonar. Seus pais eram Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Eleé o filho mais velho dos 8 filhos do casal. O nome Nostredame vem de seu bisavô judeu, que escolheu onome de Pierre de Nostredame quando da sua conversão ao catolicismo. Ficou famoso por sua supostacapacidade de vidência. Escreveu um livro de centúrias, versos codificados que seriam previsões dofuturo. As previsões de Nostradamus revelam eventos que viriam a suceder no futuro. Entre tais eventos,contam-se a previsão da vida e império de Hitler, a 2ª guerra mundial, a vida e existência de Napoleão, a fundação dos Estados Unidos da América 500 anos antes da sua ocorrências, o assassinato de Kennendy,a existência de armas nucleares, de submarinos e helicópteros ou mesmo aviões a jacto, e diz-se mesmo, oatentado de 11 de Setembro bem como a 3ª guerra mundial. Até hoje, as previsões de Nostradamus tem-severificado infalíveis. Nostradamus teve contactos com três reis de França (Henrique II, Francisco II eCarlos IX), graças a rainha Catarina de Médicis, esposa do primeiro e mãe dos seguintes. Nostradamusganhou a preferência da rainha, pois previu com exatidão a morte do rei, assim como a morte esobrevivência de todos os filhos da monarca, sem falhar em nenhuma circunstancia. Não fosse pelaproteção da rainha, e Nostradamus teria sido condenado á fogueira pela Santa Inquisição, que defendiaque toda a pratica adivinhatória era fruto de possessão demoníaca. Nostradamus freqüentou o curso deMedicina, contudo não concluiu os seus estudos. Optou depois pela carreira de Farmacêutico / boticário,tendo sido razoavelmente bem sucedido nessa pratica. Nos tempos em que a peste negra atingiu a Europa,Nostradamus conseguiu bons resultados na luta contra a peste, em parte através da aplicação de praticasde higiene publica e técnicas de higiene pessoal. No entanto uma tragédia atingiu a vida de Nostradamus.O homem que tantos resultados tinha obtido ao lutar contra a peste, perdeu a sua esposa e filhos, quemorreram da doença que infestou a Europa. Nostradamus ficou devastado. Prosseguiu com a sua vida,voltando a casar e tendo mais filhos. Casou novamente com segunda esposa, numa pequena cidade, comuma viúva de nome Anna Gemella, de quem teve seis filhos. Foi nessa altura que começou a escrever assuas Centúrias. Alcançou boa fama e muito dinheiro por publicar anualmente almanaques, o que fez pormais de dez anos, ganhando considerável fortuna. Os Almanaques da Nostradamus tinham muito deastrologia e continha, as previsões para os próximos tempos escritas em geral de forma corrente.Nostradamus ganhou fama e foi imensamente procurado por pessoas que procuravam as suas consultas,de forma a saber desde previsões sobre o tempo, (para fins de agricultura), até previsões pessoais. Diz-seque a sua dor pela perda da sua primeira esposa e filhos, levou-o a aprofundar os conhecimentosesotéricos. Nostradamus trabalhava de dia dando consultas, e á noite, refugiava-se para praticar as suasartes esotéricas, das quais escorriam os conhecimentos que inscreveu nas suas profecias sobre o futuro.Nostradamus sempre defendeu que as suas profecias não se tratavam de eventos destinados a acontecer,mas antes de um aviso á humanidade, pois de ela mudasse o seu comportamento, os destinos previstospelas suas visões poderiam ser alterados.
 
 
 
Papus
 
 
Gerard Anaclet Vincent Encausse, mais conhecido pelo pseudônimo de Papus nasceu em Corunha, a 13de Julho de 1865, vindo a falecer em Paris, a 25 de Outubro de 1916. Foi um médico, escritor, ocultista,rosacrucianista, cabalista, e maçon. Fundou o martinismo moderno
 
 
Paracelso
 
 
Pseudônimo de Theophrastus Bombastus von Hohenheim (c. 1493-1541), médico e químico suíço.Recusou as crenças médicas de sua época, afirmando que as doenças se devem a agentes externos aocorpo e que poderiam ser combatidas por meio de substâncias químicas. Identificou as características devárias doenças, como o bócio e a sífilis, e usou ingredientes como o enxofre e o mercúrio para combatê-las
 
 
Ptolomeu
 
 
Astrônomo e matemático, cujas teorias e explicações astronômicas dominaram o pensamento científicoaté o século XVI. Também é famoso por suas contribuições em matemática, ótica e geografia. A primeirae mais famosa obra de Ptolomeu é conhecida simplesmente como Almagesto. Ela propõe uma teoriageométrica para explicar matematicamente os movimentos e posições aparentes dos planetas, do Sol e daLua
 
 
Salomão
 
 
filho do Rei David com Bate-Seba, tornou-se no terceiro rei de Israel (reino ainda unificado) e reinoudurante quarenta anos. O nome Salomão ou Shlomô , que em hebraico deriva da raiz Shalon, quesignifica "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de IHVH". (II Samuel 12:24, 25)Foi ele quem ordenou aconstrução do Templo de Jerusalém, também conhecido como o Templo de Salomão. Salomãonotabilizou-se pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longoreinado sem guerras. Salomão sucedeu a seu pai, David, no trono de Israel, em cerca de 997 a. C.. Depoisde guiar o seu povo com grande sabedoria, e depois de construir o grande Templo de Jerusalém, (do qualnos dias de hoje resta apenas um muro, chamado «muro das lamentações»), Salomão foi um grandepraticante de magia negra. Há relatos que indicam que Salomão , no seu tempo, terá sido o rei mais rico áface da terra e que, ainda hoje e em termos comparativos, seria muito mais rico e poderoso que qualquerchefe de estado existente.Há quem afirme que a sua enorme fortuna advém do poder de Deus, enquantoque outros defendem que advém do seu profundo conhecimento de magia negra e demonologia, sendoque teria sido do controlo sobre os demônios que Salomão ganhou a sua incomensurável riqueza. O ReiSalomão prestou culto e praticou artes mágicas ligadas a Deuses que mais tarde vieram a ser classificadoscomo demônios, tais como os Astarote (dos sidônios), Moloque (dos amonitas), e Camós (dos moabitas),aos quais edificou altares e santuários no Monte das Oliveiras. (I Reis 11:1,2; Neemias 13:26) Salomãoprestou culto e praticou artes mágicas relacionadas com Astarte, uma Deusa reconhecida pelos fenícios,sidônios, sumérios acádios, e mesmo egípcios e gregos. Os seus rituais desta deusa a que Salomão cedeua sua devoção e artes de magia, eram múltiplos, passando por ofertas corporais de teor sexual, libações, etambém a adoração das suas imagens ou ídolos. O seu principal culto ocorria no equinócio da primavera eera altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. A sexualidade e o erotismo ligados á praticado seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, e o rei Salomão acabou poradorar esta deusa (1Reis 11:15), contrariando o seu Deus
 
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